quarta-feira, 31 de março de 2010

A ilha de Páscoa


Ilha de Páscoa

A Ilha de Páscoa é uma ilha vulcânica situada na Polinésia, ao Sul do Oceano Pacífico e a 3.700 km de distância da costa leste do Chile, possuindo assim um clima subtropical. De origem vulcânica remete à fusão de três vulcões. O mais antigo deles é o Poike, com seus 3 milhões de anos, seguido pelo vulcão Rano Raraku, de 2.5 milhões de anos e finalmente, o mais novo, chamado de Maunga Terevaka (de 12.000 a 10.000 anos).

A ilha ocupa uma área de 390 Km². As atividades econômicas da ilha são agricultura (trigo, milho, inhame e frutas tropicais), criação de ovelhas e turismo.

Em Rapanui, o idioma local, é denominado Rapa Nui "Ilha Grande", Te pito o te henúa "Umbigo do Mundo" e Mata ki te rangi "Olhos fixados no Céu".

A Ilha é famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como Moais (cabeças gigantescas talhadas na rocha vulcânicas), estátuas de madeira e tábuas contendo inscrições hieroglíficas. Um dos maiores mistérios dos "Moais", é o fato de pertencerem todos ao mesmo tipo e somente encontrados nessa ilha.

Em 1722, o comandante holandês Jacob Roggeveen, junto com seus marinheiros, desembarcou de seus 3 navios numa das praias da ilha um dia antes do domingo de Páscoa. Por essa razão, no dia 5 de Abril, batizaram-na com o nome Ilha de Páscoa.


Mas a ilha já tinha sido descoberta há séculos, há indícios de que os seus habitantes vieram de alguma ilha do Oceano Pacífico, provavelmente das Ilhas Marquesas e Mangareva. Dizem que a Ilha de Páscoa teria sido parte de um continente desaparecido sob as águas.

Em 1786, o francês La Perouse lá desembarcou e constatou a existência de refúgios secretos e cavernas subterrâneas onde se abrigavam os nativos.

Este viajante percebeu que as enormes estátuas de pedra não deveriam ser apenas ídolos, mas monumentos erguidos em memória de pessoas muito importantes.

As estátuas de Páscoa medem de 6 a 10 metros de altura em média, enquanto a maior delas mede quase 22 metros. Elas foram destacadas dos flancos da montanha - o vulcão Rano Raraku - e puxadas por rampas descendentes chamadas "Caminhos das Estátuas", até seu lugar definitivo. A pedra que serve para esculpir as estátuas é de tufo mais mole. As costas das estátuas eram cuidadosamente polidas para poderem deslizar mais facilmente pelos "caminhos" como se estivessem esquiando.

O Maior MOIA, (como são chamadas as estatuas da ilha) mede 22 metros, que é chamada "o Gigante", não está separada do flanco do vulcão, acredita-se que ela também seria transportada como as outras, não se sabe como, pois, segundos dados seriam necessários 20 mil homens para fazer a sua locomoção, já que o Gigante pesa cerca de 50 toneladas, porque diferentemente das demais o Gigante que não chegou a ser não foi transportado pelas rampas que formam o “Caminho das estátuas”, pelo fato de sua parte traseira não ter sido totalmente terminada. Segundo dados do governo chileno a população atual da ilha é de 3500 habitantes, fica mais um enigma para o homem atual.

O Gigante

No lugar podem ser encontradas muitas pontas de lança e machados em basalto duro.

As órbitas eram entalhadas antes do transporte, mas o olho era esculpido somente quando a estátua chegava em seu lugar definitivo, durante uma cerimônia chamada "Abertura dos Olhos".

Era aí então que a estátua recebia sua vida e sua força, e seu olhar dirigido para o interior da ilha, protegia as aldeias e seus habitantes. Em 9 de setembro de 1888, o Chile tomou posse da ilha definitivamente.

Os pascoenses, como todos os povos polinésios, são extremamente afáveis e possuem um grande instinto musical. Freqüentemente são organizados na ilha bailes tradicionais, seguidos de festejos (sau sau) que fazem a delícia dos visitantes.


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